quarta-feira, 25 de março de 2009

5 CLUBES NÃO IRÃO DISPUTAR O ESTADUAL DA SEGUNDA DIVISÃO

Tão logo a Ferj divulgou a tabela do Campeonato Estadual de Juniores da Segunda Divisão, a polêmica teve início. As ausências de Floresta, Guanabara, Itaperuna, Rio Branco, Teresópolis e Villa Rio faziam crer que os clubes estavam fora da competição de profissionais da temporada, uma vez que a disputa do Estadual de Juniores é pré-requisito para a participação entre os profissionais.

Os problemas financeiros explicam o afastamento de quatro dos seis clubes: Floresta, Guanabara, Itaperuna e Rio Branco. O Teresópolis pediu licença para se dedicar exclusivamente às obras por que passa o Estádio Antônio Savattone, enquanto o Villa Rio tem participação garantida, apenas está suspenso de uma competição da categoria júnior por conta de uma decisão do TJD, mas estará na disputa de profissionais.

Edson Reis, presidente do Rio Branco, de Campos dos Goytacazes, foi pragmático ao analisar as dificuldades do clube. "Estamos fora por problemas financeiros. Não temos condições de bancar os custos da competição e pedimos licença desta temporada. Precisamos primeiramente acertar as nossas finanças para, quem sabe, voltar no ano que vem", explica.

De Cambuci, cidade do Noroeste Fluminense, o novo presidente do Floresta, Roberto Vieira, confirmou o pedido de licença do clube esmeraldino e faz coro com o colega do clube campista. "Não temos dinheiro para bancar a disputa. O clube está com muitas dívidas e tem pendências até mesmo com a Ferj. Precisamos sanar nossas pendências para poder pensar no futuro. Hoje, nossa participação é humanamente impossível e, se formos obrigados, teremos que fazer algum tipo de loucura", afirma.

O pedido de licença do Teresópolis deixará a Região Serrana sem representantes na competição, já que o Serrano, de Petrópolis, caiu para a Terceirona no ano passado. De acordo com o presidente do clube, Frederico Menezes, as obras do Estádio Antônio Savatonne impossibilitariam que o clube jogasse na cidade.

Ele explica que as obras são de grande complexidade: "Estamos fazendo obras para adequar o estádio às normas do Corpo de Bombeiros, e há muitas exigências. Por exemplo, precisamos fazer uma rampa de acessibilidade de 28 metros de cumprimento por cinco de largura, dente outras exigências. Nosso clube é da cidade e não há outro estádio na cidade em condições de receber estes jogos. E não podemos sequer fazê-los com os portões fechados, porque há tapumes e escoras por toda a parte", conclui.

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